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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SEGURANÇA ELETRÔNICA

Diariamente nos deparamos com notícias assustadoras sobre a audácia de criminosos que perderam o medo de câmeras e outros sistemas eletrônicos de segurança. Chegamos até a questionar a eficácia destes equipamentos que, geralmente, envolvem um grande investimento por parte dos condomínios e proprietários de residências e imóveis comerciais. Porém, na maioria das vezes, o erro não está no sistema, mas na falta de um estudo adequado do local e escolha de fornecedores especializados que atendam às necessidades específicas de cada imóvel. Para começar, é fundamental ressaltar que segurança eletrônica não se compra no balcão. É necessário que o consumidor se conscientize que cada imóvel possui uma característica diferente e, consequentemente, precisa de um projeto específico, realizado por um profissional capacitado. Parece simples, mas muitos consumidores ainda adquirem segurança eletrônica sem a orientação correta e acabam investindo em equipamentos e serviços que, no final das contas, acabam deixando o local vulnerável e sem a proteção adequada. Para se ter uma idéia, um simples sensor de presença mal posicionado pode comprometer a eficácia de todo um sistema de alarme.

Antes da compra, alguns passos devem ser observados e seguidos pelo consumidor para evitar surpresas desagradáveis no futuro. O primeiro é o diagnóstico e análise de risco, procedimento que identifica os riscos e suas origens e o diagnóstico de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que podem impactar na segurança do imóvel e as vulnerabilidades da instalação. Após este estudo, o consumidor deve solicitar um projeto de sistema de segurança eletrônica, que irá levantar inúmeras informações que permitirão a aplicação da tecnologia mais adequada ao local. Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades e apresenta uma necessidade específica. Levando em consideração que o mercado de segurança eletrônica é preventivo e detectivo, o sistema adotado deverá ser customizado e apropriado para o local.
Outra dica é que o consumidor deve incluir a infra-estrutura (tubulações adequadas para cada ambiente). Outra dica importante: escolha a empresa com base no pacote de soluções oferecidas. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco. O passo seguinte é a escolha da empresa, onde é imprescindível que o consumidor analise o histórico do prestador de serviço que fornecerá e instalará o sistema de segurança. O mais importante é procurar empresas que lhe ofereçam garantias da procedência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico. Observe se a empresa possui certificações como o Selo Amarelo de Qualidade Abese ou ISO 9000. Isso demonstra que ela cumpre com uma série de procedimentos e requisitos voltados à qualidade do serviço prestado. Não esqueça de exigir um contrato de prestação de serviços e manutenção dos equipamentos, que deve prever a garantia dos produtos e serviços e o prazo de atendimento em caso de manutenção corretiva.
Esses passos são importantes para que esta tecnologia cumpra com os seus principais objetivos: detectar, comunicar e inibir ações criminosas. Existe uma grande logística por trás de um projeto de segurança eletrônica e, para cada imóvel, existe um equipamento, um serviço e um tipo de tecnologia adequada. Ou seja, procure se informar, pesquise e faça um investimento de qualidade. Não coloque a segurança de seu patrimônio e das pessoas em risco.

BACALHAU, Marcus Artur de Almeida - Consultor de segurança pública e privada, formado em Telecomunicações e em Eletrônica no Instituto de Ensino Tecnologico de Minas Gerais - INETEC e graduado em Segurança Pública pelo Centro Universitário de Vila Velha - ES - UVV.

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